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Startup realiza expedições científicas para alunos do ensino médio

Alunos participam de pesquisas em biodiversidade ao lado de pesquisadores das melhores universidades do Brasil e exterior

 

Está enganado quem acha que educação científica e pesquisa em biodiversidade marinha e terrestre são atividades voltadas somente para estudantes universitários ou profissionais já formados. Para mudar esse conceito, o Instituto VerdeCoral Pró-Ciência, startup ligada ao Supera Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto, promove atividades com jovens estudantes do Ensino Médio, permitindo que eles vivenciem uma imersão em ciências ao lado de pesquisadores das melhores universidades do Brasil e do Exterior.

A ideia da startup, assistida pela Supera Incubadora de Empresas desde o início de 2018, é proporcionar oportunidades de desenvolvimento para jovens, pesquisadores e educadores, conectando-os através de experiências científicas. Nayara Hachich, sócia-fundadora e diretora geral do Instituto, explica que no primeiro ano de atividades do Instituto o foco do trabalho está voltado para alunos de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.

“As expedições são oportunidades para uma imersão em pesquisa científica e para solidificação de conhecimentos escolares e construção de novos conhecimentos, ou até mesmo como uma experiência profissional que auxiliará o jovem na escolha de seu curso de graduação”, enfatiza. As expedições são desenvolvidas no Brasil pelo Instituto VerdeCoral Pró-Ciência, ou no exterior pela Operation Wallacea.

A primeira edição da expedição científica nacional está prevista para janeiro de 2019, com duração de quatro semanas. “A intenção é financiar o trabalho de campo dos acadêmicos envolvendo os alunos do ensino médio nas coletas, através de Ciência Guiada”, explica. Serão três grupos de 30 alunos que vão à Bahia, em três diferentes regiões: Conde, Salvador e Mucugê, com parcerias acadêmicas com pesquisados de universidades como a  UFBA, USP e Northern Arizona, do  INCT de estudos interdisciplinares e transdisciplinares em ecologia e evolução, e com iniciativas locais, como o projeto Guardiões da Chapada

De acordo com a pesquisadora, a expedição também visa atender às necessidades de comunidades locais e promover o turismo científico. “Cada local tem uma demanda específica. Em Conde, por exemplo, vamos trabalhar nas comunidades de Siribinha e Poças, que têm ecofisionomias variadas, com restingas, marismas manguezais e floresta. É uma região de relevância natural na qual atividades que protejam a biodiversidade podem ser mais lucrativas do que a exploração excessiva de recursos naturais”, explica. Lá, a expedição fará o reconhecimento da biodiversidade local para confeccionar material de apoio e treinar a comunidade para o desenvolvimento do turismo ambiental ou científico.

Todos os dados coletados pelas expedições serão armazenados em um Banco de Conhecimentos, de maneira estruturada. “Assim como as expedições científicas, o Banco de Conhecimentos também servirá para conectar pesquisadores e escolas. Ele será composto por atividades práticas experimentais ou investigativas propostas pelos próprios pesquisadores ou por nossa equipe de educação. As atividades serão organizadas de maneira que facilite sua inserção no ambiente escolar, usando recursos audiovisuais e objetos de aprendizagem que despertem o interesse e a natureza curiosa de nossos jovens”, finaliza.

Podem participar do projeto alunos de ensino médio, alunos de graduação em Biologia ou áreas correlatas e pesquisadores doutores das áreas de ciências ambientais e da natureza. Informações no site: https://www.verdecoral.com.br.

Supera Parque

O Supera Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto é resultado de uma parceria entre a Fipase, a Universidade de São Paulo (USP), Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto e Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo. Instalado no Campus da USP local, o Parque abriga a Supera Incubadora de Empresas, o Supera Centro de Tecnologia, a associação do Arranjo Produtivo Local (APL) da Saúde, o Polo Industrial de Software (PISO), além do Supera Centro de Negócios.

Ao todo, são 74 empresas instaladas no Parque, sendo: 52 delas na Supera Incubadora de Empresas de Base Tecnológica; 15 empreendimentos no Centro de Negócios e 7 na aceleradora SEVNA Startups.

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