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Segunda fase do Supera Parque prevê áreas verdes e parque de contêineres

Projeto foi desenvolvido utilizando a metodologia do Design Sprint, sob comando do arquiteto Guilherme Takeda

Depois de cinco meses de um trabalho colaborativo, o Supera Parque de Inovação e Tecnologia encerra o projeto Design Sprint, desenvolvido para pensar o futuro do empreendimento. Comandado pelo arquiteto Guilherme Takeda, o projeto reuniu ideias de profissionais das mais diversas áreas, como arquitetos, designers, empreendedores, representantes do poder público e da iniciativa privada.

Eduardo Cicconi, gerente do Supera Parque, explica que a ideia foi unir diferentes visões em relação ao espaço ideal para a fomentar a inovação. “Para isso, usamos a metodologia do Design Sprint, desenvolvida pelo Google Ventures e que se traduz em uma maneira ágil de conceituar e tornar real uma ideia”, diz. O projeto teve como objetivo desenvolver conceitos para o novo Centro Empresarial, previsto para ser implantando na fase dois do projeto do Parque Tecnológico de Ribeirão Preto.

Para o processo do Desing Sprint, o Supera Parque realizou reuniões conceituais e um workshop presencial, que resultou em um grupo de trabalho com seis estudantes que atuaram voluntariamente, colocando no papel as ideias apresentadas. “Nós acreditamos na proposta de entregar uma parcela de nossas qualidades para melhorar um espaço através da arquitetura. E assim, enxergamos nessa proposta uma chance de mostrar nosso trabalho sem limitantes, fazendo parte de um pedaço da história de Ribeirão”, explica Flávia Cristiane Pacheco, estudante do 4º ano de Arquitetura e participante do projeto.

Durante o desenvolvimento, os estudantes realizaram reuniões por videoconferências, quatro vezes por semana. “Semanalmente, recebíamos orientações do Guilherme Takeda sobre as metodologias que ele adota em seu escritório. Ele é um entusiasta e grande incentivador das nossas ideias de extrapolar formas e usos, bem diferentes da realidade do Brasil”, diz Flávia.

Para os estudantes, participar de um projeto deste porte e com esta metodologia foi uma novidade desafiadora. “Quando percebemos a oportunidade de poder criar com liberdade e possibilidades, nos agarramos a ideia de produzir um projeto único e que poderia ser um ícone diferencial na arquitetura da cidade”, dizem.

Eles explicam que o projeto final apresentado é uma síntese de tudo que compreenderam como necessidades reais dos usuários do Parque Tecnológico. “Nós queremos oferecer uma experiência única de tudo que existe no Brasil em termos de coworking. Este projeto ainda está em gestação e neste exato momento estamos lapidando os detalhes e incluindo novos itens de uso. Esperamos em breve ver esta obra de pé e que ela se torne referência de inovação”, planejam.

O grupo de trabalho foi formado pelos alunos do curso do 4º ano de Arquitetura: Alexandre Angelo Teixeira Zero, André Nogueira Cruz, Diego Soares Souza, Joel Antonio Neto Filho, Flavia  Cristiane Pacheco, Ricardo Dacunto dos Santos Junior. O projeto final está disponível no link: http://www.superaparque.com.br/designsprint/

Conceitos

O arquiteto Guilherme Takeda explica que os estudantes utilizaram importantes conceitos de neurociências e de biofilia – que é traduzido como o amor pela natureza, para a conceber o projeto do novo espaço. “Com esses conceitos chegamos à conclusão, por exemplo, que devemos ter um prédio com o pé direito bastante alto e que permita diferentes visões de trabalho. O Centro Empresarial não deve ter pontos fixos, mas um ambiente que permita que profissionais de áreas distintas interajam entre si, criando um relacionamento muito plural”.

Internamente, o espaço também deve ganhar espaços coloridos que incitam a criatividade, aumentando a colaboração e aproximando pessoas. “A Google utiliza isso de forma brilhante. São locais que permitem relacionamentos e fazem com que as pessoas criem de uma forma exponencialmente superior do que em um gabinete fechado”, diz.

O arquiteto ressalta que a ideia é que o novo prédio do complexo tecnológico tenha janelas voltadas para o exterior, para que o empreendedor visualize as áreas verdes. “Isso desperta o instinto do homo sapiens inicial, trazendo muita tranquilidade”.

O grupo também gerou subprojetos com objetivo de tornar o local mais agradável para os empreendedores. “Eles desenvolveram um subproduto surpresa, sustentável e divertido. Trata-se de um Contêiner Park, que dá um novo destino para contêineres que não podem mais ser utilizados em transporte de cargas. Além disso, faz com que o ambiente seja muito agradável para as pessoas estarem durante o dia, inclusive trabalhando”, diz.

Sobre o modelo colaborativo do projeto, Takeda enfatiza que a ideia é o Supera Parque crie um escritório de colaboradores para desenvolver internamente esse prédio. Isso garantirá que o projeto não seja uma caixa de surpresa, mas algo que nasça da necessidade dos incubados e empreendedores, com a possibilidade de interatividade muito maior”, ressalta. “Isso permite que a gente traga qualidade de vida ao trabalho, que não pode ser algo isolado da vida”, finaliza.

Supera Parque

O Supera Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto é resultado de uma parceria entre a Fipase, a Universidade de São Paulo (USP), Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto e Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo. Instalado no Campus da USP local, o Parque abriga a Supera Incubadora de Empresas, o Supera Centro de Tecnologia, a associação do Arranjo Produtivo Local (APL) da Saúde, o Polo Industrial de Software (PISO), além do Supera Centro de Negócios.

Ao todo, são 63 empresas instaladas no Parque, sendo: 43 delas na Supera Incubadora de Empresas de Base Tecnológica; 15 empreendimentos no Centro de Negócios e 5 na aceleradora SEVNA Seed.

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