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Maratona de programação propõe soluções para Educação Pública

Hackaton reuniu 62 competidores nos dias 20 e 21 de outubro, no Supera Parque

Uma maratona de programação reuniu 62 competidores em busca de soluções para problemas reais da Educação Pública. O Hackribeirão 2018 foi realizado no Supera Parque de Inovação e Tecnologia, nos dias 20 e 21 de outubro, reunindo programadores, designers e outros profissionais interessados na área

O evento foi realizado pela Nexos com apoio da GPublic. “A ideia do Hackaton é encontrar soluções para o setor público. Nós disponibilizamos uma estrutura de mentores e palestrantes pensando que a maratona traga soluções que contribuam para questões como transparência, acompanhamento dos pais, qualidade, gastos, entre outros”, explica Claudia Passador, coordenadora do Centro de Estudos em Gestão e Políticas Públicas Contemporâneas da USP.

A maratona foi dividida em duas categorias: Ensino – que trata da transferência de conhecimento e seus métodos; e, Integração entre Alunos, Escolas e Comunidade – que visa ampliar a relação entre os três pilares. Os participantes puderam apresentar propostas de negócios, produtos ou serviços no formato de sistema web ou aplicativos mobile.

A proposta vencedora na categoria de Integração entre Alunos, Escolas e Comunidade e campeã geral da maratona foi o BIA (Bills Intelligence Audit), uma plataforma inteligente de auditoria que atua na transparência do fornecimento e alocação de recursos municipais para a educação. “A principal função da plataforma é deixar claro para comunidade onde estão sendo alocados os recursos, o desempenho das escolas e quais são as propostas para o setor durante a gestão do atual governo”, explica Ítalo Blanco Bacchiega, um dos maratonistas responsáveis pela proposta. A ideia é que as informações sobre as escolas sejam transformadas em gráficos e cruzadas com investimentos feitos na atual gestão do município.

Já na categoria Ensino a proposta vencedora foi o projeto A Escola que Queremos, que visa conceber ao aluno mais voz ativa perante a implementação de projetos educacionais, fazendo com que o mesmo seja um pilar nas tomadas de decisões da escola. “O projeto com o tempo terá mapeado as demandas e funcionamentos incrementais de dentro da instituição, propondo por meio das visualizações de indicadores a real necessidade dos alunos para melhoria do ensino”, explica José Guilherme Oliver, um dos participantes da equipe.

Claudia Passador explica que as ideias desenvolvidas no Hackaton podem ser transformadas em soluções reais para a sociedade, de acordo com o interesse dos órgãos competentes. “O desafio agora é encontrar financiadores e incentivadores dessas ideias. É uma área nova no Brasil, com mercado ainda se formando, por isso é importante criar uma agenda para o setor público”,

O evento contou com apoio do Núcelo de Empreendedores da USP-RP, Gaming Club, Neuron, Prefeitura do Campus de Ribeirão Preto, Pró-reitoria de Pós-Graduação, Agência USP de Inovação e ACIRP.

Supera Parque

O Supera Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto, gerido pela Fipase, é resultado de uma parceria entre Universidade de São Paulo (USP), Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto e Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo. Instalado no Campus da USP local, o Parque abriga a Supera Incubadora de Empresas, o Supera Centro de Tecnologia, a associação do Arranjo Produtivo Local (APL) da Saúde, o Polo Industrial de Software (PISO), além do Supera Centro de Negócios.

Ao todo, são 81 empresas instaladas no Parque, sendo: 58 delas na Supera Incubadora de Empresas de Base Tecnológica; 16 empreendimentos no Centro de Negócios e 7 na aceleradora SEVNA Startup.

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