Ribeirão Preto é uma das 55 cidades participantes do movimento iniciado no Canadá
Ribeirão Preto tem se destacado no cenário nacional como um celeiro de boas ideias por promover ideias que contribuam para a solução de problemas na área da saúde. Uma dessas ideias é o Hacking Health, um movimento mundial que combina especialistas em saúde com inovação em busca de soluções que utilizem tecnologias emergentes.
Na cidade, a iniciativa tem apoio e é desenvolvido dentro do Supera Parque de Inovação e Tecnologia, e teve seu capítulo iniciado em 2015. “Durante um ano, preparamos a comunidade para realização do Hackaton, em 2016, reunindo mais de 100 pessoas que trabalharam juntas durante três dias, desenvolvendo projetos para melhorar a saúde”, explica Eduardo Cicconi, gerente do Supera Parque. Na ocasião, um dos projetos que se destacaram foram incubados pelo Hospital São Francisco, principal parceiro do capítulo Ribeirão Preto.
Em 2017, o movimento realizou um evento em formato Summit, com palestras em formato de TED Talks, mesas redondas, mentorias, workshop e competição de pitches. O evento contou com, aproximadamente, 100 participantes, 18 profissionais convidados e três palestras magnas ministradas por Roberto Prado (Microsoft), Carlos Braga (Grupo São Francisco) e Gib de Medeiros (Hacking Health Global).
A programação também previu mesas redondas, com objetivo de aproximar os profissionais e os participantes. “Foram quatro debates diferentes, com a participação de 40 pessoas cada. Foram discutidos assuntos ligados à saúde, inovação, tecnologia da informação e negócios”, explica Cicconi.
O gerente do Supera Parque destaca que eventos como o Hacking Health também são a oportunidade para que os participantes recebam contribuições de profissionais que vivem a inovação e a tecnologia no dia a dia. “Oferecemos aos participantes uma equipe de mentores altamente capacitados, e que podem contribuir indicando aos participantes as melhores formas de transformar uma ideia em um novo negócio”, diz.
Competição
O Hacking Health nasceu no Canadá, em 2012, se espalhando pelo mundo. Atualmente, são 25 países e mais de 55 cidades com capítulos próprios, mais de 1068 projetos em andamento.
Vitória Varea, uma das organizadoras do capítulo Ribeirão Preto, explica que o a organização trabalha de maneira sistemática com atores e com objetivo de conquistar resultados mais fortes. “A ideia não é apenas que os indivíduos trabalhem juntos, mas promover a colaboração entre as organizações.”, diz.
Uma das formas encontradas é incentivar que equipes multidisciplinares de startups participassem de uma competição de pitches. “Ao longo do evento, os participantes apresentaram projetos com uso tecnológica para a área da saúde intensiva para uma banca formada por 12 juízes especialistas e que são de grandes organizações e startups mais maduras. Foram 11 projetos apresentados, dos quais três foram premiados”, enfatiza.
Para incentivar que os projetos ganhadores ganhem vida, o Hacking Health oferece benefícios como mentoria internacional; vagas no Hackaton Hacking Health RP 2018; vagas no curso Empreende – promovido pelo Supera Parque; e participação no processo de seleção para o instituto SEVNA Startups.
“A realização do Hacking Health Summit só é possível, porque existe uma comunidade dedicada e engajada em desenvolver melhorias na área da saúde de forma voluntária. Para isso, criamos uma oportunidade de aproximar do mercado essas pessoas com sonhos e ideologias que se aproximam do propósito do evento”, avalia Vitória.
Na edição 2017 do Hacking Health Ribeirão Preto, os projetos ganhadores foram: Retinopatia Diabética (1º lugar); Insitu (2º lugar); e, Carefy (3º lugar).
Supera Parque
O Supera Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto é resultado de uma parceria entre a Fipase, a Universidade de São Paulo (USP), Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto e Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo. Instalado no Campus da USP local, o Parque abriga a Supera Incubadora de Empresas, o Supera Centro de Tecnologia, a associação do Arranjo Produtivo Local (APL) da Saúde, o Polo Industrial de Software (PISO), além do Supera Centro de Negócios.
Ao todo, são 71 empresas instaladas no Parque, sendo: 52 delas na Supera Incubadora de Empresas de Base Tecnológica; 15 empreendimentos no Centro de Negócios e 4 na aceleradora SEVNA Startups.
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