Evento colaborativo Design Sprint reuniu cerca de 50 profissionais de vários setores para discutir o projeto do Supera Centro Empresarial
Cerca de 50 profissionais de diversas áreas debatendo e pensando sobre o futuro do Supera Parque de Inovação e Tecnologia. Esse foi o objetivo do Design Sprint, evento que aconteceu no último dia 26 de abril, sob o comando do arquiteto Guilherme Takeda.
O encontro teve como objetivo gerar ideias que sirvam como base para o projeto do Supera Centro Empresarial, que será construído na segunda fase de implantação do Supera Parque, o que deve ter início ainda em 2017. “Pensamos em um projeto inovador e colaborativo. Convidamos profissionais das mais diversas áreas para contribuírem com o projeto, falando quais são as principais dificuldades, propondo soluções para esse espaço”, explica Eduardo Ciccioni, gerente do Parque Tecnológico. “Queremos um ambiente inovador e colaborativo não apenas no conceito. Queremos um lugar onde as pessoas vão trabalhar e possam interagir entre si, colaborando umas com as outras”.
O arquiteto Guilherme Takeda destaca que o modelo colaborativo é uma tendência no mundo e que o Design Sprint é uma ferramenta coletiva de planejamento. “Não adianta mostrar as fotos para os arquitetos que vão fazer o projeto, temos que mostrar o conceito. O Design Sprint é uma ferramenta criada pela Google e tem como proposta criar um projeto colaborativo onde todo mundo coloca a ‘mão na massa’. Queremos chegar no que é necessário para dar o ponta pé inicial nessa inovação”.
Margareth Lopes, subsecretaria da Secretaria Estadual do Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, afirma que o Supera Parque de Inovação é um projeto “forte e de competência” para assumir os desafios da inovação. “São Paulo é o estado mais inovador da Federação: 50% de toda a inovação produzida no país é gerada aqui. Ambientes como o Supera Parque servem como ponte para transformar esse conhecimento em riqueza. É um projeto consistente e que deu um salto muito grande”.
Ela explica que, dentro do Sistema Paulista de Parques Tecnológicos, o governo do Estado tem discutido sobre a importância dos empreendimentos traduzirem as necessidades da cidade. “É importante que os Parques abaixem os muros para conversar com o seu entorno, criando vetores sustentáveis que vão se traduzir em ganhos para a cidade em termos de emprego, renda, qualidade de vida”.
“O Parque tem prestado um importante auxílio para empresas da área da saúde que têm dificuldade em fazer teste de qualidade e certificações em seus produtos. A atual administração quer incentivar que ainda mais empresas possam utilizar toda a estrutura oferecida pelo parque tecnológico”, destaca Edmilson Domingues, Secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Serviços de Ribeirão Preto, ressaltando que o Parque Tecnológico é a porta de entrada para o desenvolvimento econômico da cidade.
O evento também contou com a participação de Ruy Salgado, secretário do Planejamento, que representou o Prefeito; da Primeira Dama e Presidente do Fundo Social de Solidariedade, Samanta Pineda; e do presidente da ACIRP, Dorival Balbino.
Supera Centro Empresarial
A implantação do Centro Empresarial do Supera Parque está prevista na fase II do projeto do Parque Tecnológico de Ribeirão Preto. “O projeto básico para o prédio será contratado pela modalidade de concurso conforme a Lei de Licitação, utilizando como referência o resultado do Design Sprint. Por isso, é importante que os arquitetos interessados em participar do concurso estejam presentes no evento”, enfatizou Eduardo Cicconi
O Centro Empresarial do Supera Parque deverá ser ocupado por empresas que já passaram pelas fases iniciais de desenvolvimento, encontram-se consolidadas e aptas a ganharem o mercado. A previsão é que o Centro tenha cerca de 5 mil metros quadrados de área construída, com espaço para comércio de alimentação, espaço para palestras, exposições e jogos, além de sala de reuniões, área de convivência e salas para empresas.
Supera Parque
O Supera Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto é resultado de uma parceria entre a Fipase, a Universidade de São Paulo (USP), Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto e Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo. Instalado no Campus da USP local, o Parque abriga a Supera Incubadora de Empresas, o Supera Centro de Tecnologia, a associação do Arranjo Produtivo Local (APL) da Saúde, o Polo Industrial de Software (PISO), além do Supera Centro de Negócios.
Ao todo, são 59 empresas instaladas no Parque, sendo: 40 delas na Supera Incubadora de Empresas de Base Tecnológica; 14 empreendimentos no Centro de Negócios e 5 na aceleradora SEVNA Seed.
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