O universo corporativo exige cada vez o aperfeiçoamento e desenvolvimento de processos, produtos, serviços, entre outros aspectos fundamentais dentro de uma empresa, já que há uma grande competitividade na atualidade. Para que isso seja realidade, as organizações precisam continuamente inovar.
A inovação está presente em boa parte dos planos estratégicos das empresas e tem que ser estratégica. Ela não pode ser vista apenas como alternativa de diferenciação.
O termo também está mais difundido pela sociedade. Mas não pense que para inovar e ser inovador precise de algo revolucionário e/ou genial. Não tem nada a ver com criar algo que nunca foi criado ou ainda que nunca foi concebido.
Se este é o seu caso enquanto empresário e empreendedor, produzimos este conteúdo para que você entenda tudo sobre inovação e assim implementar e colher os resultados desse processo. Confira!
O que é inovação?
Segundo os principais dicionários brasileiros:
Inovação: ato ou efeito de inovar
Inovar: produzir ou tornar algo novo, renovar, restaurar
Inovação é uma palavra que deriva de innovatio, termo latino que representa uma criação que não tem equivalente em padrões anteriores.
Já os grandes teóricos da administração inovação têm concepções similares sobre o que é inovação:
Peter Drucker: “Inovação é o ato de atribuir novas capacidades aos recursos (pessoas e processos) existentes na empresa para gerar riqueza”.
Ernest Gundling: “Inovação é uma nova ideia implementada com sucesso, que produz resultados econômicos”.
C.K. Prahalad: “Inovação é adotar novas tecnologias que permitam aumentar a competitividade da companhia”.
Clayton Christensen: “Entende a inovação em duas categorias: inovação incremental e inovação disruptiva. A inovação incremental se refere aos novos produtos, processos ou serviços que permitem às empresas serem mais competitivas no curto prazo. Já a inovação disruptiva é a exploração de mercados ainda inexistentes, são complexas e mais arriscadas”.
No contexto de uma empresa, uma inovação é uma ideia que foi implantada e pode ser explorada com sucesso. Ela deve gerar algum retorno para a organização, seja aumento de faturamento, redução de custos, melhoria nas condições de trabalho, entre outras.
O Airbnb, por exemplo, inovou ao desenvolver uma plataforma online que simplificou muito a comunicação entre proprietários e interessados, além da facilitação na transação. Outro exemplo, é de um alimento que não estraga depois de descongelar. Nesse caso, a inovação é de produto.
Em suma, inovação ou inovar é encontrar uma nova forma de resolver um problema, gerando benefício para muitas pessoas e que possa trazer algum tipo de valor para quem inova. Ou seja, ela precisa ser viável, sustentável e dar retorno financeiro.
Tipos de Inovação
A inovação organizacional pode acontecer em qualquer contexto e em diferentes dimensões. Existem diversas formas de inovar e elas podem variar em dimensão, dependência e grau.
A consultoria internacional Doblin, existente desde 1981, elaborou um modelo com dez tipos de inovação divididos em três categorias, são elas:
- Configuração
- Modelo de negócio
- Rede
- Estrutura
- Processo
- Oferta
- Performance de produto
- Sistema de produto
- Experiência
- Serviço
- Canal
- Marca
- Engajamento do cliente.
Na categoria de configuração, o foco é inovar internamente na empresa, seja em novos modelos de negócio, redes, estruturas e/ou processos para aumentar o desempenho.
Já a categoria de oferta a inovação é no produto, que pode ser voltada às funcionalidades, marca e soluções complementares.
Por fim, as inovações de experiência são focadas no atendimento pleno e satisfação do cliente, aprimorando o serviço, canal, marca e engajamento.
Sawhney, Wolcott e Arroniz (2006) desenvolveram, por exemplo, o Radar da Inovação que traz 12 dimensões de inovar em um negócio. São elas: oferta; plataforma; solução; cliente; experiência do usuário; valor; processo; organização; cadeia de fornecimento; presença; rede e valor.
Esses são alguns dos modelos que ilustram alguns tipos de inovação para orientar as estratégias do seu negócio.
Benefícios da inovação
A inovação é a parte central da estratégia de organizações de sucesso, pois geram vantagens competitivas a médio e longo prazo. Também possibilita o desenvolvimento, evolução e crescimento dos negócios e gera emprego, renda e movimenta a economia.
Ela pode e deve atuar nos três cenários: curto, médio e longo prazo. E é ainda mais importante em mercados commoditizados, para agregar valor e diferenciar os produtos de uma empresa.
Um clássico exemplo de não inovar é o que aconteceu com as locadoras de vídeos x negócios de streaming. Uma grande corporação não viu a necessidade de inovar e isso levou à falência em poucos anos.
E os benefícios da inovação não se limitam às empresas. Para os países e regiões, as inovações também possibilitam o aumento do nível de emprego e renda.
É importante frisar que o caminho e praticá-lo demanda tempo, dedicação e investimentos.
Ecossistema de inovação
Ecossistema é o conjunto dos organismos vivos e seus ambientes físicos e químicos. No entanto, o mundo da inovação se apropriou desse termo para descrever o ambiente onde ocorrem as diferentes interações entre os vários membros que o compõem.
Os principais atores que compõem o ecossistema de inovação são:
Universidades
Centros de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento)
Pesquisadores
Empreendedores
Empresas
Intraempreendedores
Investidores
Startups
Instituições de fomento à cultura da inovação
Aceleradoras
Incubadoras
Parques tecnológicos
Hubs de inovação
Governo
Startup e empreendedorismo se tornam o centro das discussões em inovação. Com a globalização e democratização da informação, a inovação deixa de ser um diferencial competitivo e passa a ser uma questão de sobrevivência. Então, coloque em prática as dicas que conferiu ao longo deste artigo para que seja você à frente dos demais.
Inclusive, quer conhecer mais quem são e quais são os setores de inovação em Ribeirão Preto e na região metropolitana? Acesse: https://bit.ly/MERMRP
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